16.2.09

VOO LH 507, São Paulo destino Frankfurt


Chegando em Guarulhos, fui fazer meu check-in no balcão da Lufthansa. Ao ser atendido, fiz todo o procedimento padrão, sorriso, passaporte, passagem, piada, sorriso, primeira mala, mais sorriso segunda mala, sorriso para não parecer preocupado com excesso de bagagem, e tudo funcionava muito bem obrigado até que fui mostrar a cópia de um documento com a aprovação do meu visto, passado por fax e enviado pra mim por e-mail. Confusão à vista! Senhor, não sei se poderá embarcar com esse documento, pois não é o fax original, até aquele momento não sabia que existia um original de fax, enfim, viva el Paraguai. Conversa vai, conversa vem, o atendente entra numa salinha e eu ali pensando, se eu não conseguir entrar no Vietnã, aonde será que eu vou conseguir entrar?! Um turista italiano impaciente com a demora do atendente começa a reclamar e após alguns minutos então ele volta: Senhor, poderia esperar aqui ao lado enquanto estamos verificando a sua situação? Piada, sorriso e espera, de repente a funcionária me pergunta de dentro da salinha: o senhor é jogador de futebol? Piada, sorriso, resposta, sorriso e espera. Após quase meia hora de check-in sem fila, tudo certo, eu estava apto para ir pro Vietnã. Após 6 horas isufruindo todo o conforto do aeroporto de Guarulhos, enfim é chegada a hora do embraque. Tripulação portas em automático e aqui vamos nós, de repente começo a ouvir um som que parecia um choro de cachorro, eita peraí, é o choro de um cachorro, só me faltava essa, 12 horas viajando com um cachorro chorando. Era Nina, posso falar que viramos grandes amigos, uma poodle chorona preta. A vizinha do meu outro lado, Bia, começa a puxar assunto, conto que estava indo pro Vietnã, blablabla, e ela me conta que estava indo pra Heidelberg ajudar a editar um livro, o qual será o seu sexto, sobre uma planta amazônica chamada Ayahuasca. E eu na minha inocência, ou talvez ignorância, perguntei que planta era aquela, e então ela me fala que é a planta usada para se fazer o chá nos rituais religiosos do Santo Daime e da União do Vegetal, sorriso, piada, nenhum sorriso, sem graça, até que então Aline, dona de Nina fala que o irmão dela é uma das pessoas mais influentes da Ayahuasca no Brasil, que sorte a minha, então Bia pergunta o seu nome, aaahh não, jurraaaa!!! Vocês acreditam que foi ele que deu a primeira muda de Ayahuasca para Bia plantar em seu sítio no sul de minas?! Que surpresa!!! Meia hora depois de conversa sobre chás, rituais, experiencias e religiões, Aline a qual era formada em teologia, afirmava que ainda não tinha achado a religião certa para ela, conta que mora no Azerbajão, com seu marido Pedro, jogador de futebol, naturalizado azerbajanês (não me pergunte se está correto) e que joga pela seleção do Azerbajão, após esse desfecho, cheguei a seguinte conclusão, que viagem!!!

4 comentários:

  1. Oi Tonico, pensei que a poodle era a aruska, minha cachorra poodle que morreu e tinha reencarnado do além! Bjs Vaninha

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  2. Choro de cachorro até dá para aguentar 12 horas...o pum que é foda...

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  3. Tem o endereço das minas?? Vamos tomar esse chá com espetinho de AuAu!!!!
    Tô fudido!!!

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  4. Oi, Tonico! Rafa me passou seu blog. Começou bem, hein! Imagina o naipe hora que chegar no Vietnã..... Boa sorte aí e bem-vindo ao mundo dos novos contadores de histórias! hehe

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