17.2.09

Frankfurt em 12 horas




























































Estava empolgado por chegar em Frankfurt por dois motivos: primeiro porque nunca tinha estado na Europa até então e em segundo porque não havia outro jeito, meu voo para Ho Chi Mihn City só saíria em 12 horas então o melhor à fazer era aproveitar e esquecer a noite passada não dormida. Logo que saí do avião me deparei com o primeiro pastor alemão alemão que vi em minha vida, uma policial o segurava diante de um espaço onde só passava uma pessoa de cada vez e dessa forma o pastor ia conferindo pra ver se estava tudo em ordem ( nessa hora me lembrei do filme Top Secret, quando um senhor com um pacote de baixo do braço chega a uma estação de trem cheia de guardas nazistas, cada um também segurando um pastor alemão os quais começaram a latir para o pobre senhor e logo em seguida ele é detido e longe das cameras escuta-se tiros passando a idéia de que ele tenha sido executado, então a camera corta para os cachorros que estão comendo algumas linguiças que estavam dentro do pacote). Saindo do aeroporto e ao longo da cidade, reparo como os alemães sao apixonados por helvetica, (fonte do tipo “sem-serifa” e foi criada por Max Miednger em conjunto com Eduard Hoffman para a empresa Haas’sche Schriftgießerei, na Suíça e seu nome é oriundo da palavra “helvetia”, que significa Suíça em latim), nao que seja diferente em Brasília, pois nossas placas de sinalização também as utilizam, mas do que isso importa, vamos voltar a Frankfurt. Peguei o trem (S-Bahn) S8 na direção Hanau e desci na estaçao Konstanblerwache na saída da rua Zeil, a qual é a principal rua de compras. Estava friozinho e resolvi tentar ligar para o Pedro Americo, publicitario que conheci no Rio de Janeiro e que trabalha por lá, mas infelizmente não tive sorte e continuei minhas andanças até avistar uma antiga construção, resolvi então ir até lá para tirar umas fotos. Quando estava tirando as fotos, veio um senhor chamado Wolf e começou a me contar uma interessante estória sobre aquele prédio, o qual descobri depois ser o antigo Parlamento de Frankfurt onde aconteceu a Paulskirche Constitution, e então ele ofereceu me mostrar um pouco da sua cidade. Como todo bom brasileiro e paranóico como sou, achei estranho mas como não tinha muito a perder resolvi relaxar. A primeira parada foi no Die Kleinmarkthalle, uma feira fantástica e barata, onde se vende de tudo, frutas, vegetais, carnes, enfim, comidas de várias partes do mundo, até do Brasil, e é claro a original Frankfurter, a qual é a salsicha mais famosa da região e que recomendo até para os vegetarianos. Saindo a direita da feira, tem uma escada com uma varanda, onde se vende vinhos locais, recomendo principalmente pra quem gosta de vinho branco. Seguimos para o museu Schirn Kunsthalle, no qual estava tendo uma exposição de Charles Darwin, e por sorte era exatamente o dia em que ele completaria 200 anos. Atravessamos a ponte sobre o Rio Main, onde ficam vários museus, assim como Museum Fúr Kommunikation e o Deutsches Film Museum, o qual estava tendo uma exposição sobre HR Giger ( www.hrgiger.com ), pintor, escultor e designer de set, mais conhecido pelo seu trabalho em Alien, no qual ganhou um oscar. Já estava na hora de me despedir de Wolf e me perder um pouco pela cidade, resolvi procurar um lugar ali por perto onde um amigo tentou me mostrar pelo google earth, e acho que o encontrei, uma parte da cidade onde tem várias lojinhas, cafés, bares e uma praça bem agradável. Saindo de lá passei pela Die Dreikonigskirche (Church of the Margi) e atravessei o rio novamente. Passei pelo centro financeiro, sentei em um café para ver meus e-mails e resolvi voltar pois já estava de noite e o frio apertava. Espero voltar em breve e que da próxima vez, seja mais de 12 horas.

5 comentários:

  1. eu tonico, tu tonicas, ele tonica... nós tonicamos, vós tonicais, eles tonicam... agora bateu mais saudade ainda seu traste! vai tonicando aí que a gente acompanha daqui ;)

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  2. Bacanérrimo seu blog... tô super curiosa sobre o Vietnã, poste muitas fotos e lógico, sem esquecer os comentários deliciosos que você faz. Me diverti muito com a historinha do avião...

    Beijocas,

    Jana

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  3. oi, Tonics!
    Ja estou gostando do seu blog! Adorei a historia da plantinha, como eh mesmo o nome?
    E concordo com a Vaninha, a cachorrinha lembra
    a Aruska...

    Bjo!
    Pati

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